terça-feira, 12 de novembro de 2019

114-LETAL BEIJO DE METAL

114-LETAL BEIJO DE METAL

Perdi meu amor
Monamour
Mon chéri

Para, repare
Talhe o tênue detalhe
Não cale, se declare

Touche
Tic-tac
Emotion

Slow motion
Apaixone a própria paixão 
Aprisione a próxima prisão

Acione a ação ao som de Alcione 
O tempero do desespero é a destemperança 
Na tempestade a liberdade dança

Têmpora, temporal atemporal
Pra que mais fixo que o virtual?
Surfar o sufixo azul

Entoar um jazz em blues
Transformação transacional
Pedaço de chão no espaço-sideral

Beira, bar, balcão 
A canção é parietal
Marieta, emocione a máxima emoção

Exploda o mundo com seu beijo de metal
Todo jogo traz o fogo do dragão 
O Sol só brilhará se houver escuridão

Na higtway da informação 
Ao toque de reboque da radiação 
Raio de ataque da decifração

O universo é a ira do Iraque
Estados Unidos e Irã
Forjando seres de araque

Aracnídeos da falsa manhã 
Mascarando caras máscaras de hortelã 
Boku-Haram no pomar de Idun

Oxente, orixá, Oxum
Mar de Iansã
Pela lua de Ogum

Thor só quer torrar
Torradas de Moisés 
No coração do Torá

Ramsés, um mito do Egito
A cada segundo a humanidade dá um grito
De luto, loucura e ardor

O seio da luta é o sabre da dor
Nada sabe o sabiá sobre o voo do condor
A canção do samurai é a muralha do terror

O poeta canta sobre o sangue cinza do vulcão 
Porque as sandálias de Empédocles não fazem canção 
Treva tenaz treme o trema triturador

Traves transversais 
Torneio triangular
O raio de Tupã é tumba para Ianejar
2015

Nenhum comentário: