124-PUMA
Solidão
Não tenho tempo para o teu canhão
Nesta vastidão universal
Foste atravessar justo o meu caminho
Deplorável essa ânsia de ser sozinho
Paliativo cintilante, nem sinal
Cada sonho absurdo é transcendental
Amadurecer dói
Quando não se é de metal
Nem super-herói
Arranque em mim tal tristeza afluente
Leve-a pros teus entes d'espuma
Advenho presa-puma preso sem mapa
O labirinto apruma
Ateu Poeta
2015
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