122-NOVOS MIRANTES
O poeta se pergunta toda noite
Por que a vida não rouba do tempo o açoite?
A foice cada vez mais afiada
Brilha ao fim de cada jornada
Sem lirismo
Cortando os aforismos do advento
O carbono se dilui no vento
Mirando novos mirantes
Não interessam os nomes
Mas a poesia do momento
2015
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