terça-feira, 12 de novembro de 2019

122-NOVOS MIRANTES

122-NOVOS MIRANTES

O poeta se pergunta toda noite
Por que a vida não rouba do tempo o açoite?
A foice cada vez mais afiada 
Brilha ao fim de cada jornada 
Sem lirismo 
Cortando os aforismos do advento 
O carbono se dilui no vento
Mirando novos mirantes
Não interessam os nomes
Mas a poesia do momento
2015

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