31-MEROS MORTAIS
A dor me atinge em cheio
A vida leva os meus
É uma pena não existirem deuses
Os meios semeiam meros mortais
Talvez o choro seja medo
Inconscientemente saber
Que o futuro é um só
O fruto volta sempre à semente
Do broto aflora nova árvore
Para o átomo não há ultimo ato
Desato em nós
Minha garganta não emite o grito
No fim será tudo sussurro
Murros no muro de vento
Ateu Poeta
21/03/2015
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