sábado, 12 de outubro de 2019

68-68-CAIS E PORTO


Só vivi quando morri de paixão
Tudo o mais é mera ilusão
Somente à beira do caos
É que a paz traz cais, porto e pavilhão

Não adianta ser pavão sem voar
Peixe-espada sem nadar
Samurai sem lutar
Fagulha sem incendiar

Fluxo preso em represa
Água do cano a sangrar
É preciso ser folha e fortaleza
Sobreviver quando ferido falhar

Melhor faz o falcão peregrino
Que menino no meio do mar

Ateu Poeta
12/06/2015

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