42-A CAVERNA DA HERMENÊUTICA
Ateu anarquista de esquerda
Vindo na via da contramão
Diagrama sem dado dinamômetro
Pedaços de carbono nas vidraças da avenida
Diário sem diâmetro da contradição
A vida não nasceu na sua mão ferida
Tudo feneceu neste céu deprimente
Mundo mudo sem guarida ardente
Universo digital, diagonal, decadente
Caverna sem saída no seio do aforismo
Velha verve venta, veia voz inventa
Verso que ostenta diversidades elétricas
Tanta ternura tênue e tétrica
Tântalo intrínseco em tristes tempestades herméticas
Ateu Poeta
16/04/2015
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