71-RIMAS AO MAR
Colombina bailarina
Menina que voa bem no seio da canção
Nesta vida serpentina
Purpurina púrpura em polvorosa de ação
Na tua boca espadas são flores
Fábricas frenéticas de febre e frenesi
Dialética de dissabores
Mas teus olhos são tiros de canhão em si
No fim do dia surge novo clarão
Poderia ser folia
Mas é maresia dentre fogo, jogo e vulcão
Cadmos planta gigantes dentes de dragão
Prepare a pontaria
Mega era megera de disputas, crimes e inflação
Eu queria sinfonia
Poesia pura e perene à própria perfeição
A infante infantaria parte a pátria para a próxima partida
Pare os podres párias do porão
Partilha propósitos de postos posto à preços piratas
Palácio, planalto, poder: patifaria em plena prontidão
Pressa sempre sem apreço
Arremesso sem medida ou começo
Escravos do trabalho, da demência e da razão
Cuidado com o rabo do escorpião!
Sinestésica euforia
Se série séria sereno sereiar
Sem saber o sabor sobre o sabre
Será mesmo a esmo remar rimas ao mar?
Ateu Poeta
17/06/2015
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