105-METONÍMIA DE VENTO
Quem passa fome não tem nome
Vira metonímia de vento
O cobertor de relento é um frágil e lento andor
Onde a águia vem rapinar
Ceifando os sonhos do condor
O lobo não pode voar
Por isso uiva tão alto
Quando a lua brilha do planalto
Na serra, cerrado ou savana
Só passa uma vez a caravana
Tênue e tenaz tez
De um finito xadrez
Ateu Poeta
15/09/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário