domingo, 13 de outubro de 2019

105-METONÍMIA DE VENTO

105-METONÍMIA DE VENTO

Quem passa fome não tem nome
Vira metonímia de vento
O cobertor de relento é um frágil e lento andor
Onde a águia vem rapinar
Ceifando os sonhos do condor
O lobo não pode voar
Por isso uiva tão alto
Quando a lua brilha do planalto
Na serra, cerrado ou savana
Só passa uma vez a caravana
Tênue e tenaz tez
De um finito xadrez

Ateu Poeta
15/09/2015

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